| 29/09/2006 19h48min
O superintendente da Polícia Federal em São Paulo, Geraldo José de Araújo, criticou o vazamento das fotografias do dinheiro que seria usado para comprar o dossiê contra políticos do PSDB e outros partidos. Elas foram divulgadas nesta sexta-feira na internet.
A forma como ocorreu o vazamento das fotografias é uma incógnita. Questionado sobre a possibilidade de ter sido o delegado da PF Edmilson Bruno, que efetuou o flagrante no dia 15 e depois participou mais da investigação, o superintendente desconversou.
– Nesse momento, já estão em curso a abertura de inquérito policial para apurar possível violação do sigilo funcional e um procedimento disciplinar para apurar a transgressão do sigilo – declarou Araújo.
Segundo ele, as seis pessoas que estavam presentes à perícia deverão prestar esclarecimentos para que a PF descubra quem foi o responsável. Ele não deu nenhuma dica de quem seriam as pessoas.
Araújo confirmou a veracidade das fotos e disse que foram tiradas ontem, durante realização de perícia. Quanto às imagens do flagrante do último dia 15, quando o dinheiro foi apreendido, o superintendente afirmou que continuam preservadas, e que a decisão de não divulgá-las foi dele.
– As fotos não têm valor jurídico nenhum, só têm valor político. Tudo que a PF não queria, e não quer, é incluir a investigação num processo eleitoral. Ela tem que ser isenta, ela é uma polícia de Estado, não de governo – afirmou há pouco o superintendente, na sede da PF.
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