| 04/10/2006 17h36min
A Associação Argentina de Futebol (AFA)suspendeu nesta quarta o presidente do Gimnasia y Esgrima, Juán José Muñoz. Na partida contra o Boca Juniors, válida pelo Torneio Apertura do Campeonato Argentino, o dirigente invadiu o vestiário da árbitragem e ameaçou publicamente o árbitro Daniel Gimenez. Agora, terá que ficar seis meses afastado de suas funções.
No saldo geral, Muñoz saiu lucrando. O código disciplinar argentino prevê suspensão de dois anos para casos semelhantes. Preocupado com a sentença, o conselho do modesto clube de La Plata chegou a considerar a deposição do cartola.
O problema aconteceu em 10 de setembro, na vitória do Gimnasia sobre a equipe de La Bombonera. Até o intervalo, Gimenez já havia distribuído seis cartões amarelos aos mandantes, além de expulsar Troglio. Aproveitando o intervalo, Muñoz entrou no vestiário e não economizou nas ameaças.
– Não te mato hoje, mas te mato amanhã na federação – relatou o árbitro na súmula.
Como conseqüência, Gimenez não recomeçou o segundo tempo da partida. A AFA ainda não se posicionou sobre a seqüência da partida. Na saída do tribunal, após duas horas de julgamento, Muñoz se disse perseguido.
– Não questionei a arbitragem. Pedi a ele um minuto de solidariedade com Troglio porque o pai dele está passando por um problema delicado de saúde – justificou.
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