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O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) negou nesta sexta-feira, 23 de agosto, direito de resposta à Petrobras no programa eleitoral da coligação liderada pelo PT. A estatal discorda da informação do candidato à Presidência pelo PT, Luiz Inácio Lula da Silva, de que as próximas licitações para construção de plataformas serão apenas no exterior. O ministro relator do caso, Caputo Bastos, disse que "não ficou convencido'' de que houve ofensa à Petrobras.
O pedido foi entregue pela Petrobras ao TSE na terça-feira à noite, data em que o programa de TV do PT foi ao ar. A Petrobras pode ainda recorrer à decisão do ministro. O caso, então, seria avaliado em sessão plenária por todos os ministros do Tribunal.
Lula dedicou a maior parte de seu programa do horário eleitoral gratuito de terça para criticar a política da Petrobras de encomendas de plataformas. Gravado em Angra dos Reis (RJ), sede de um forte sindicato de metalúrgicos ligado ao partido, o programa de TV mostrou imagens de estaleiros que, segundo o candidato, poderiam produzir as futuras unidades petrolíferas P-51 e P-52. A produção da P-50 foi ganha em licitação há dois meses pelo estaleiro Jurong, de Cingapura.
Segundo o PT, se as três plataformas fossem feitas no Brasil, isso poderia ajudar o país em seu esforço de equilibrar seu balanço de pagamentos e seriam criados 25 mil empregos.
Francisco Gros, presidente da Petrobras, alegou ao TSE, segundo nota do tribunal, que Lula acusou a estatal de ter preterido empresa brasileira, em benefício de companhia estrangeira na construção de plataformas.
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