| 30/08/2002 11h07min
O presidente argentino, Eduardo Duhalde, pediu na quinta-feira, dia 29, aos pré-candidatos à Presidência do país que definam sua posição em relação ao Fundo Monetário Internacional (FMI), caso sejam eleitos. O papel que a Argentina deve assumir frente ao FMI é motivo de discussão entre os pré-candidatos, que propõem desde romper relações até seguir fielmente as fórmulas da instituição, num momento em que o país negocia uma ajuda financeira para tentar sair da pior crise econômica de sua história.
O Fundo tem se mostrado reticente em ajudar a Argentina. Na quinta-feira, a entidade disse que não responderá ao esboço da carta de intenção enviada pelo governo porque, segundo disse seu porta-voz, ainda há temas a serem resolvidos.
– Pode haver dúvidas sobre como a classe política argentina encara esse acordo. Se há alguma dificuldade serão as forças, os candidatos, que dirão claramente se querem ou não que a Argentina sente-se novamente com as demais nações do mundo – declarou Duhalde a jornalistas.
A Argentina decretou a moratória de parte do pagamento da dívida pública em dezembro, após uma forte queda na arrecadação tributária pela crise econômica que deixou o Tesouro sem fundos.
– A maioria dos candidatos deve estar desejando que concluamos este acordo com o Fundo, mas da boca para fora diz outras coisas. Eu insisto que a Argentina não pode ser o único país do mundo que não esteja sentado com a comunidade internacional – concluiu Duhalde.
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