Na partida que marcou sua 700ª atuação com a camisa do São Paulo, o goleiro Rogério Ceni teve uma atuação bastante discreta. Evitou as poucas chegadas perigosas do Figueirense e não fez um de seus gols de falta. Só não passou incólume por uma rápida confusão envolvendo sua camisa no começo da partida.

O capitão do Tricolor entrou em campo com uma camisa comemorativa na cor preta, mas o árbitro Djalma Beltrami solicitou a troca, por achá-la muito parecida com a do Figueirense. Sua segunda opção, amarela, também foi descartada por ser demasiadamente parecida com a do próprio trio de arbitragem.

A solução encontrada foi a troca com o reserva Bosco, que utilizava uma camisa cinza. Sem constrangimento, Rogério atuou pelos 90 minutos de sua partida número 700 com o 22 e o nome de Bosco grafado nas costas.

– Era uma camisa comemorativa, mas o árbitro achou que era melhor trocar. Eu respeitei para não confundir o adversário e não atrapalhar o andamento da partida. Foi bom assim, nós jogamos com dois goleiros – brincou Rogério.