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O premiê britânico Tony Blair pediu objetivos mais ambiciosos para frear as mudanças climáticas e disse que os líderes mundiais precisam estabelecer metas além do protocolo de Kyoto.
– A verdade é que Kyoto não é radical o bastante – disse o primeiro-ministro neste domingo, 1º de setembro, a um grupo de políticos e empresários reunidos em Moçambique.
– Ainda assim, atualmente é o que se pode fazer e até mesmo disso a maior nação, os Estados Unidos, fica de fora. Eles (os EUA) acreditam que os objetivos são inatingíveis sem consequências econômicas inaceitáveis – concluiu Blair.
O premiê afirmou, porém, que céticos como os Estados Unidos poderiam ser vencidos por uma pressão global para desenvolver tecnologia para combustíveis limpos.
Tentando resolver uma das mais amargas disputas da Rio+10, que acontece em Johanesburgo, África do Sul, Blair disse que o aproveitamento de fontes de energia limpa é a chave para garantir crescimento econômico sem ameaçar o planeta.
Blair discursará na Rio+10 na segunda-feira. Seu ausente aliado, o presidente dos EUA George W. Bush, enfrenta duras críticas por parte de ambientalistas, que dizem que ele está obstruindo o progresso do meio ambiente e do desenvolvimento sustentável.
O premiê britânico afirmou que um melhor uso da ciência, tecnologia e incentivos do mercado eram necessários para ganhar apoio para Kyoto, e que era "necessária uma ação mais radical sobre as mudanças de clima''.
Pedindo por maior vontade política para combater o problema, Blair prometeu apresentar propostas específicas de seu governo após consultar seus aliados do G-8.
– Precisamos de um esforço sistemático para fazer funcionar o potencial dos mais excitantes trabalhos científicos que estão sendo feitos, por exemplo, nas áreas de tecnologia de células de combustível, ventos das praias e energia das marés, e transformar lixo em metano – ele disse.
As informações são da Agência Reuters.
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