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Em uma atitude oposta ao seu habitual otimismo, o presidente argentino Eduardo Duhalde expressou nesta segunda-feira, 2 de setembro, dúvidas sobre a possibilidade do Fundo Monetário Internacional (FMI) aprovar um acordo para tirar a Argentina da crise ainda durante o seu mandato.
O presidente disse que "espera que seu sucessor não assuma o país com as negociações sem conclusão". Até então, Duhalde via como impensável a possibilidade de seu governo, que acaba em maio de 2003, não conseguir assinar um acordo com FMI. No entanto, as mais recentes delcarações demosntram a dúvida do presidente quanto a possibilidade de acerto com Fundo.
– Espero que não deixemos esse tema para o próximo presidente e que o encerremos nós mesmos – disse Duhalde.
Desde que assumiu em janeiro, Duhalde colocou no topo de sua agenda de prioridades o acordo com o órgão como primeiro passo para recuperar a confiança dos investidores em uma economia que atravessa a pior crise de sua história. Na semana passada, um porta-voz do FMI disse que a falta de consenso político no país sobre como sair da crise dificulta as negociações.
A falta de sinais de reativação, as leis do Congresso, as sentenças judiciais que complicam o plano econômico do governo e as brigas políticas no país, entretanto, retardaram a assinatura do acordo, que não visa a obtenção de novos recursos, mas o refinanciamento de dívidas até dezembro de 2003.
O novo presidente argentino, quarto em um ano e meio, deverá assumir no próximo dia 25 de maio, após a realização de eleições no fim de março.
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