| 24/11/2006 08h45min
As cinco finais que Roger Federer e Rafael Nadal disputaram neste ano e a luta quase particular pelos títulos dos maiores torneios do mundo não são sinônimos de rivalidade. Pelo menos é o que garante o próprio tenista espanhol, que admite não ver o suíço como um inimigo e sim como um adversário de altíssimo nível.
Nadal deu as declarações em entrevista ao jornal indiano The Hindustan Times nesta semana e negou qualquer clima de animosidade com o número um do mundo. Pelo contrário, afirmou que mantém boas relações com ele.
– O que acontece é que jogamos muito e as partidas são sempre duras e equilibradas. Por isso são tão interessantes – disse.
– Mas o Roger é um jogador muito completo e para vencer uma partida é preciso jogar a 120% do seu potencial – completou o espanhol de 20 anos, que neste ano conseguiu o feito de vencer o melhor do mundo em quatro oportunidades, sendo três em finais no saibro (Roland Garros e Masters Series de Monte Carlo e Roma) e uma no piso sintético (Dubai).
Segundo colocado do ranking de entradas com 3.900 pontos a menos que o líder, Nadal é, no momento, o único tenista que consegue rivalizar com Federer. Ainda assim, admite que precisa melhor muito se quiser chegar ao topo, principalmente nos torneios em quadras rápidas, em que teve bons e maus momentos neste ano.
– Acho que posso melhorar bastante em dois ou três anos. Para jogar bem cada tipo de piso é preciso compreendê-la bem. Mas ainda sou jovem e tenho tempo pela frente – admitiu o jogador, que surpreendeu ao chegar à final de Wimbledon, na grama. No saibro, porém, venceu todos os cinco torneios que disputou.
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