| 09/09/2002 17h17min
Depois de acumular cinco altas consecutivas na semana passada, o dólar reverteu a tendência e fechou esta segunda-feira, 9 de setembro, em baixa de 1,89%, cotado a R$ 3,100 para venda e a R$ 3,097 para compra. Neste mês, o real já acumula uma desvalorização de 2,90%, e no ano de 25,29%.
A tendência de queda foi definida ainda pela manhã, mas só foi consolidada no fechamento do pregão. Na abertura dos negócios, a moeda iniciou cotada e R$ 3,171 na venda, uma alta de 0,34% em relação ao fechamento de sexta, quando terminou vendida a R$ 3,160. No entanto, no final da manhã, a divisa já estava operando em baixa de 1,26%, a R$ 3,112 na compra e a R$ 3,118 na venda.
A queda se intensificou depois que o Banco Central divulgou, na tarde desta segunda, o resultado de leilão de contratos de swap cambial, destinado à rolagem da dívida pública vincenda. Dos US$ 2 bilhões que serão resgatados na quarta-feira, o BC já garantiu a renovação de pelo menos 77%. O resultado ficou acima das previsões e animou ainda mais o mercado, que também contou com a queda do risco-país e a valorização dos títulos da dívida externa.
A liberação da primeira parcela dos US$ 30 bilhões, cedidos pelo Fundo Monetário Internacional (FMI) e anunciada na sexta-feira, e a pesquisa CNT-Sensus, divulgada nesta segunda, também foram fatores positivos para a queda da moeda. Pelo levantamento, o presidenciável Ciro Gomes (PPS) caiu 7,2% nas intenções de voto, enquanto o governista José Serra (PSDB) subiu 2,4%, e Anthony Garotinho (PSB) oscilou de 10,4% para 13,3%. Lula permanece na liderança e passou de 34% para 37,7% das intenções de votos.
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