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O secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), Kofi Annan, declarou nesta quinta, 12 de setembro, aos 190 representantes reunidos em Assembléia Geral ser contra uma ação unilateral dos Estados Unidos no Iraque. Entretanto, Annan, aconselhou Bagdá a se preparar para uma resposta do Conselho de Segurança, caso não aceite a volta dos inspetores de armas.
Pouco antes, o presidente norte-americano apresentava à mesma platéia os motivos de seu governo para derrubar o regime do iraquiano Saddam Hussein, a quem acusa de fabricar armas de destruição em massa.
Annan destacou que qualquer país tem o direito de reagir quando atacado, embora caiba, apenas, a ONU o direito de autorizar o uso da força em outros casos. Bush garantiu que os EUA vão atuar por conta própria se a ONU não o fizer, e que "a ação será inevitável'', caso o Iraque não cumpra as resoluções de desarmamento. Ainda assim, o governante prometeu colaborar com os outros 14 membros do Conselho de Segurança para encontrar uma saída.
Kofi Annan pediu ao governo do Iraque que permita a volta dos inspetores de armas, "em nome de seu próprio povo e da ordem mundial''. Em 1991, a ONU determinou a inspeção para fosse certificado que o país não produz armas químicas, biológicas e nucleares. A missão foi interrompida em 1998.
– Se o desafio do Iraque prosseguir, o Conselho [de Segurança] deve assumir suas responsabilidades. Esse é o único órgão da ONU que pode autorizar o uso da força – – disse Annan.
O chanceler do Iraque, Naji Sabri, chega na sexta-feira a Nova York e discursa à Assembléia Geral na semana que vem. Até agora, a maioria dos países, inclusive aliados tradicionais dos EUA, manifestaram-se contra uma investida militar ao Iraque.
O secretário-geral solicitou a todos os países com influência sobre o Iraque que tentem trazer o governo de Saddam de volta às negociações.
As informações são da agência Reuters.
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