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Se a volta dos inspetores da Organização das Nações Unidas (ONU) foi apontada como condição para os Estados Unidos não bombardearem o Iraque, ficou certa, nesta sexta, 13 de agosto, uma investida militar contra o país de Saddam Hussein. O vice-primeiro-ministro iraquiano, Tareq Aziz, rejeitou o regresso dos agentes da ONU por acreditar que a iniciativa não impediria os projetos militares norte-americanos em seu país.
– O retorno de inspetores sem condições não resolverá o problema (...) porque tivemos uma experiência ruim com eles. É inteligente repetir uma experiência que não foi bem-sucedida e não impediu a agressão? – questionou Aziz em entrevista à TV árabe MBC.
Inspetores de armas da ONU responsáveis por monitorar as armas nucleares, químicas, biológicas e balísticas do Iraque foram retirados do país em 1998, na véspera de bombardeios britânicos e norte-americanos. Desde então, a permissão para o retorno não foi concedida pelo governo de Saddam Hussein..
– A grande diplomacia de que eles falavam é retardar a agressão dos Estados Unidos por quatro ou cinco meses e então agir depois que os inspetores voltarem? – indagou o vice-primeiro-ministro iraquiano.
Também nesta sexta, Bush já havia dito achar "altamente improvável'' que as exigências sobre desarmamento fossem cumpridas pelo Iraque. O governo dos EUA aguarda uma resolução da ONU sobre a questão:
– Esperamos uma resolução rápida sobre o assunto. Haverá prazo dentro da resolução – explicou. – Estamos falando de dias ou semanas, não meses ou anos.
Nessa quinta-feira, o presidente norte-americano, George W. Bush, declarou à Assembléia Geral da ONU que ações não-especificadas contra o Iraque seriam inevitáveis, a menos que a organização forçasse Bagdá a eliminar armas de destruição em massa.
As informações são da agência Reuters.
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