| 30/12/2006 20h36min
O presidente Norton Flores Boppré acredita que o Clube dos 13 deveria dar mais atenção ao Figueirense. Em entrevista ao colunista Oberdan, do Diário Catarinense, o dirigente criticou os critérios usados pela entidade para definir a divisão de valores aos clubes que disputam o Brasileiro.
– Paulo Prisco (ex-presidente do clube) iniciou este trabalho, e continua a nos ajudar neste critério, a nosso entender, injusto de proporções. Enquanto o Figueirense recebe um pouco mais de R$ 4 milhões, outras equipes ganham de R$ 21 a R$ 22 milhões. O Sport, por exemplo, que não faz mais parte da Série A, e está na B, ainda leva de R$ 11 a R4 12 milhões. Pelos resultados que o Figueirense vem tendo na Série A, deveríamos receber um pouco mais de atenção – reclamou Boppré.
Sétimo colocado na última edição do Brasileiro, o sucesso do Figueira pode ser atribuído ao investimento nas categorias de base. Segundo Boppré, a fase de trazer jogadores veteranos para o clube já passou:
– Tivemos épocas que esses jogadores mais velhos foram importantes para o Figueirense. Porém, com a política implantada na época pelo nosso treinador Adilson Batista, para uma virada total em busca de futuros craques, resolvemos investir nas categorias de base, conseguindo com isso ótimos resultados.
Segundo o presidente, sete a oito jogadores – alguns já com passagens pelo time principal – devem ter chance na equipe.
As novidades no time de 2007, até o momento, são o lateral-direito João Paulo, os meias Carlinhos e William, além dos atacantes Victor Simões e Daniel Bamberg. O lateral-esquerdo André Santos, que estava emprestado ao Flamengo, retornou ao Orlando Scarpelli (veja mais na tabela abaixo).
O Figueirense estréia no Campeonato Catarinense no dia 17, contra a Chapecoense, no Estádio Índio Condá, em Chapecó.
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