| 17/09/2002 11h11min
Tanques e soldados israelenses invadiram na terça-feira, dia 17, um subúrbio no sul da Faixa de Gaza, destruindo pequenas oficinas apontadas como fábricas de armas e prendendo 23 palestinos. A ação demonstra que Israel está aumentando a vigilância sobre o sul da Faixa de Gaza, na fronteira com o Egito, temendo a infiltração de ajuda aos palestinos a partir dali.
Testemunhas disseram que cerca de 30 blindados penetraram dois quilômetros na cidade de Khan Younis. O Exército disse ter destruído nove oficinas que seriam usadas na fabricação de bombas e foguetes.
– Você precisa saber que qualquer um que ofereça assistência ou coopere com estes terroristas de alguma maneira terá de pagar um elevado preço – disse um folheto, distribuído pelos militares, que atribui as difíceis condições de vida em Gaza aos "ataques terroristas'' cometidos a partir dali. Os donos das oficinas demolidas negam a fabricação de armas no local.
A última vítima do conflito na região foi um egípcio, morto a tiros em um posto de controle de Gaza na segunda-feira, dia 16. O Exército disse que ele jogou uma granada de um veículo, mas os palestinos disseram que ele foi abatido por se recusar a deixar seu carro e se juntar a outras pessoas que esperavam a fiscalização na estrada. Em Israel, a vida voltou ao normal depois do feriado do Yom Kippur (Dia do Perdão), que parou o país por 25 horas a partir do anoitecer de domingo. As informações são da agência Reuters.
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