| 22/09/2002 14h48min
O apoio do candidato José Serra (PSDB) a implantação de uma universidade federal no Oeste Catarinense arrancou aplausos das mais de 100 lideranças políticas e empresariais da região, presentes no ato realizado no hangar do Aeroclube de Chapecó, no sábado, dia 21. A solicitação foi feita pelo governador e candidato a reeleição, Esperidião Amin (PPB). O candidato tucano disse que a iniciativa aprimoraria a produção, aumentando a qualidade e auxiliando nas exportações. Aliás o tema principal do encontro em Chapecó foi exportação.
Serra considera Santa Catarina um exemplo para o Brasil, pois no último ano teve um superávit de US$ 2,15 bilhões na balança comercial. O candidato a presidente disse que somente ampliando as exportações o país vai conseguir gerar empregos e atrair dólares para diminuir vulnerabilidade e dependência externa da economia. Serra prometeu investir R$ 400 milhões no desenvolvimento do turismo nacional e quadruplicar os R$ 24 milhões dos programas de divulgação do Brasil no exterior, para atrair turistas. Boa parte destes recursos viriam para o sul do país. Outra proposta no setor é criar um fundo para viabilizar a vinda de vôos charter.
Em Chapecó, Serra foi recebido pelo governador Esperidião Amin, o candidato a senador Hugo Biehl (PPB) e outras lideranças do PPB como o deputado estadual Milton Sander. Estiveram presentes ainda vários prefeitos, inclusive do PFL e do PMDB. De Chapecó, o candidato tucano seguiu para Joinville.
Em coletiva à imprensa, Serra disse não ter condições de interferir no processo interno de Santa Catarina e, desta forma, vai continuar dando apoio aos dois candidatos ao governo Esperidião Amim (PPB) e Luiz Henrique da Silveira (PMDB). Em seu discurso no Centro de Eventos Sítio Novo (foto), em Joinville, Serra reforçou, às cerca de trezentas pessoas presentes, que sua batalha fundamental é criar 8 milhões de empregos nos quatro anos de governo, com o apoio de empresas catarinenses. O presidenciável tucano afirmou estar ansioso para debater com o adversário do PT, Luiz Inácio Lula da Silva. Segundo ele, ainda não foi possível uma discussão entre os dois sobre assuntos de como tratado nuclear e questões ligadas à saúde.
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