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Exército israelense intensifica cerco a Arafat

O exército israelense cortou água, luz e telefone do quartel-general do presidente da Autoridade Nacional Palestina (ANP), Yasser Arafat, na Cisjordânia, neste domingo, 22 de setembro. O cerco pretende isolar o líder palestino. A medida causou uma onda de protestos em apoio à Arafat. Mais cedo, as tropas israelenses mataram quatro manifestantes palestinos na Cisjordânia, informaram funcionários palestinos e fontes médicas. As fontes militares de Israel confirmaram duas das mortes, afirmando que estavam respondendo à manifestantes armados.

A multidão ignorou o toque de recolher e saiu às ruas de várias cidades na Cisjordânia e na Faixa de Gaza durante a noite para protestar contra a demolição de grande parte do quartel-general de Arafat desde quinta-feira.

Os primeiros protestos começaram neste domingo, sugerindo que o cerco do exército à Arafat deu suporte popular ao líder palestino, mesmo ele sofrendo seu maior isolamento político desde que voltou do exílio para a região em 1994. O líder palestino enfrenta uma batalha pela sua sobrevivência política, já que se encontra no último prédio que ainda está de pé, do seu complexo presidencial em Ramallah, na Cisjordânia.

Arafat disse que não vai se render, tampouco entregar os 20 palestinos suspeitos de atos terroristas que o exército quer. As forças israelenses, iniciaram, na noite de quinta-feira a operação Questão de Tempo, depois de militantes palestinos matarem sete pessoas em dois atentados à bomba na semana passada.

As informações são da agência Reuters.

 
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