O Metropolitano vai trabalhar o lado psicológico para tranqüilizar o time na busca por gols no Catarinense. Dos 12 clubes, a equipe, que já sofreu duas derrotas, é a única que ainda não balançou as redes na competição. Por esse motivo, a psicóloga do time de Blumenauense, Maria Isabel Martins, fará nesta terça uma palestra com os jogadores antes da viagem para Joinville, onde o time encara o Joinville, líder invicto do Estadual com 100% de aproveitamento. A idéia, segundo ela, é evitar que a situação afete a auto-estima dos atletas.

– Na ansiedade de acertar eles acabam pecando. E a cada jogo a preocupação aumenta – disse.

Segundo Maria Isabel, a prioridade é evitar que o medo de errar retraia os jogadores, sobretudo os atacantes:

– O sentimento por não fazer o gol é muito maior para eles (os atacantes) do que para os zagueiros. Mas, depois, que alguém marcar o time vai ficar muito mais solto – aposta.

O atacante Rafali acha cedo para tantas cobranças, mas admite que um resultado positivo faria diferença neste momento.

– Depois que conseguirmos a vitória, vamos tirar um peso das costas e ter mais tranqüilidade – considera o jogador, que estreou como titular no último domingo, na derrota em casa por 1 a 0 para o Guarani.

Além de Rafali, o elenco do Metropolitano conta com outros nove jogadores para o setor ofensivo: Grisley, Linha, Moreno, Jackson, Rafinha, Victor, Washington, Ximba e Zulu. Nem todos, no entanto, estão à disposição do técnico Sérgio Ramirez.

Linha sofreu uma lesão no joelho na última sexta e deve ficar afastado até a próxima semana. Washington levou uma suspensão de 360 dias quando atuava pelo Videira, na Divisão de Acesso, e depende da julgamento de um recurso no Tribunal de Justiça Desportiva da Federação Catarinense de Futebol que acontecerá, provavelmente, em fevereiro. Grisley está na equipe titular, mas vem atuando improvisado como ala-direito.

COM INFORMAÇÕES DO JORNAL DE SANTA CATARINA