| 23/01/2007 10h42min
Ex-ministro da Educação do governo Fernando Henrique Cardoso, o deputado eleito Paulo Renato (PSDB-SP) diz que o partido precisa ir para o divã e rediscutir o seu próprio programa.
Ele rebateu a tese da proporcionalidade, alegada inicialmente para apoiar o petista Arlindo Chinaglia (SP) na disputa pela presidência da Câmara, e disse que o PSDB corria o risco de se distanciar do seu eleitorado. Ele elogiou a decisão da bancada de rever a posição e apoiar a candidatura do deputado tucano Gustavo Fruet (PR). Segundo Paulo Renato, a divisão de opiniões e posições dentro do partido é natural. – Nós estamos unidos no programa, nas nossas propostas, nas idéias gerais. Mas em relação a episódios é possível que haja divisões. No debate pela presidência da Câmara, se expôs de forma desnecessária essa divisão porque houve uma precipitação em relação ao anúncio do apoio ao candidato do PT, que é algo que contraria uma boa parte da bancada. E mais do que isso: é uma posição que dificilmente a sociedade aceitaria. Após dizer que não achar certo o partido apoiar Chinaglia para receber vantagem, o deputado eleito disse que os tucanos precisam rever seu próprio programa. – O PSDB precisa, sim, ir para o divã. O partido precisa rediscutir o seu próprio programa. Na campanha, por exemplo, o programa de privatizações foi atacado. E o PSDB não defendeu. Por isso, há uma decisão da direção do partido de realizar um congresso do PSDB, no qual vamos discutir todos os aspectos tanto programáticos como organizacionais. AGÊNCIA O GLOBOGrupo RBS Dúvidas Frequentes | Fale Conosco | Anuncie | Trabalhe no Grupo RBS - © 2009 clicRBS.com.br Todos os direitos reservados.