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O PMDB catarinense reúne nesta quinta, dia 10, os 114 prefeitos da sigla na Capital para dar a arrancada da campanha de Luiz Henrique da Silveira ao segundo turno para o governo do Estado. O encontro, apesar da presença de tucanos aliados, vai servir também para que a sigla proclame o apoio ao candidato do PT à Presidência, Luiz Inácio Lula da Silva.
O presidente estadual do PMDB, senador Casildo Maldaner, acompanhado da comissão designada para tratar das alianças ao segundo turno – deputados João Henrique Blasi e Adelor Vieira, ex-ministro Dejandir Dalpasquale e o coordenador de campanha Geovah Amarante – esteve no final da manhã de quarta, 9 de outubro, na sede estadual do PT, em Florianópolis.
Na conversa preliminar com os coordenadores da campanha de Lula – o presidente do PT, Milton Mendes de Oliveira, a senadora eleita Ideli Salvatti, o terceiro colocado na disputa ao governo, José Fritsch, e Eurides Mescolotto – ficou estabelecido que se a prioridade do PMDB é eleger Luiz Henrique, a do PT é eleger Lula.
A fórmula que melhor possa contemplar as duas premissas deve ser apontada nesta quinta pelo PMDB e no domingo pelo PT, na plenária em Rio do Sul, no Alto Vale do Itajaí. A decisão do PMDB de assumir o rompimento com Serra e o apoio a Lula poderia ser o primeiro passo para eventual palanque conjunto.
Maldaner, interessado no apoio declarado da sigla que conquistou quase 28% dos votos para o governo do Estado, relembrou momentos de parceria entre as siglas. Por exemplo, o segundo turno de 1996, na Capital, quando o PMDB apoiou Afrânio Boppré (PT) contra Angela Amin (PPB), ou quando colaborou com as administrações dos prefeitos Fritsch em Chapecó e de Décio Lima em Blumenau.
Mas foi obrigado a reconhecer as dificuldades em juntar as duas siglas em municípios como Criciúma, onde o PT de Décio Góes travou uma guerra e derrotou o PMDB de Eduardo Moreira.
– Nem tudo é perfeito, mas é melhor colocar acima destas particularidades o projeto maior estadual, de luta contra a oligarquia, e nacional, da eleição de Lula –, disse Maldaner, que já no primeiro turno declarou voto ao petista.
Para os setores majoritários do PT, se o PMDB é adversário em muitas regiões, Amin é inimigo. Entretanto, a sigla receia correr o risco de perder votos para Lula entre os eleitores da coligação governista (PPB-PFL) ao subir no palanque de Luiz Henrique.
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