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O senador eleito Leonel Pavan (PSDB) demonstrou ontem a extensão da sua mágoa com o PT, que no final da campanha revelou no programa eleitoral os processos que ele responde na Justiça. Diante das manifestações entusiasmadas do PMDB de apoio a Lula, esbravejou e resolveu assumir a coordenação da campanha do tucano José Serra no Estado.
Pavan argumentou aos peemedebistas que, se os dois candidatos ao governo – Amin e Luiz Henrique – estivessem com Serra, o PT naturalmente descarregaria seus votos no de perfil ideológico mais aproximado.
– Se o PT não tiver “direitizado” não vai votar em Amin e, mesmo que vocês disserem que votam em Lula, eles não vão dizer que votam em Luiz Henrique. Tenham cabeça fria, sejam inteligentes –, apelou.
A tentativa de demover a cúpula do PMDB da iminente declaração de voto a Lula foi vaiada pela audiência da reunião de prefeitos do PMDB e PSDB. Ao microfone, ele ameaçou que o PMDB, com o apoio a Lula, estaria decretando que José Fritsch seria o próximo governador e que 70% das prefeituras ficariam com petistas já na próxima eleição. Fora dele, ameaçou votar em Luiz Henrique, mas subir no palanque de Amin com Serra.
Pavan chegou a deixar a reunião, irritado, bateu boca com peemedebistas, mas voltou depois para uma reunião a portas fechadas com os tucanos e a cúpula do PMDB. Ao final do encontro, concordara com o encaminhamento dos prefeitos de apresentar o manifesto ao PT, mas exigiu uma lista de prefeitos peemedebistas que estejam com Serra. O tempo todo manteve contato com a cúpula tucana nacional pelo telefone.
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ADRIANA BALDISSARELLI / DIÁRIO CATARINENSEGrupo RBS Dúvidas Frequentes | Fale Conosco | Anuncie | Trabalhe no Grupo RBS - © 2009 clicRBS.com.br Todos os direitos reservados.