O Fundo Monetário Internacional (FMI) pediu outro ajuste para fechar o acordo com a Argentina. O organismo multilateral de crédito exige, no rascunho da carta de intenções, que o superávit fiscal do país aumente de 1,5% para 2,3% do Produto Interno Bruto (PIB). Esse aumento corresponde a 5 bilhões de pesos.

O Fundo também pede que as províncias dêem claro respaldo ao acordo e façam os ajustes pactuados. Além disso, o FMI quer que a Argentina aplique um cronograma gradual de flexibilização das restrições cambiais. O acordo poderia incluir o reembolso de US$ 1 bilhão das reservas externas para saldar dívidas, informam os jornais portenhos.

O presidente da Argentina, Eduardo Duhalde, afirmou que o governo revisará, nesta semana, o "rascunho da carta de intenções" para um acordo financeiro com o órgão. O secretário de Finanças do país, Guillermo Nielsen, voltou neste sábado à Buenos Aires Argentina com o rascunho, depois de duas semanas de negociações com os técnicos do FMI em Washington.