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O ministro da Economia da Argentina, Roberto Lavagna, voltou de Washington nesta terça-feira, 1º de outubro, onde participou da assembléia anual do Fundo Monetário Internacional (FMI). Lavagna confirmou os avanços para possível acordo com o Fundo. Ao chegar a Buenos Aires, o ministro ingressou em uma reunião com o presidente Eduardo Duhalde.
Nesta semana serão definidos os pontos-chave da carta de intenção argentina. A equipe econômica permaneceu em Washington para prosseguir as negociações do pacote. O chefe de gabinete do país, Alberto Atanasoft, disse pela primeira vez que o FMI deseja elaborar programa de acordo com os argentinos.
O chefe do gabinete de Ministros da Argentina, Alfredo Atanasof, disse nesta segunda-feira, 30 de setembro, que a economia do país melhorou sensivelmente em relação ao primeiro semestre e que a situação permitiu avanços importantes nas negociações com o Fundo Monetário Internacional (FM). O ministro da Economia da Argentina, Roberto Lavagna, também mostrou otimismo nesta segunda. Ele ficou satisfeito com a reunião que teve com o secretário do Tesouro dos Estados Unidos, Paul O’Neill.
– A reunião foi altamente positiva, assim como as realizadas com autoridades do FMI, afirmou Lavagna.
O ministro acrescentou que as partes estão avançando para uma “convergência” nas negociações.
Logo que soube dos resultados da reunião, o presidente da Argentina, Eduardo Duhalde, convocou uma entrevista coletiva. Ele disse que a Argentina está saindo (da crise) com seu próprio esforço, sem ajuda. Duhalde acrescentou que não se deveria comemorar um acordo mas afirmou que, se a Argentina recebesse ajuda agora, poderia enfrentar suas dívidas e crescer no futuro.
Atanasof disse que técnicos argentinos permanecerão em Washington (EUA) Para negociar uma nova carta de intenções com o FMI. Essa discussão se centrará em temas monetários e fiscais e em medidas para prevenir um novo colapso do sistema financeiro. Segundo o secretário geral da Presidência, Aníbal Fernandez, a possibilidade de fechar um acordo a curto prazo “tem sentido”.
As informações são da Agência Brasil.
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