| hmin
A agente de setor do banco HSBC Morgana Casagrande, de Chapecó, oeste de Santa Catarina, estava entre os 300 feridos do atentado ocorrido no último sábado, dia 12, em Bali. Ela trabalha em Hong Kong e chegou no sábado na ilha, onde iria passar cinco dias de folga.
No sábado à noite, Morgana foi ao Sari Club, famoso bar freqüentado por turistas estrangeiros, acompanhada de quatro amigos e amigas de Hong Kong. De acordo com relato feito a sua irmã Maurice Casagrande, ela ouviu uma forte explosão e quando virou para olhar o que era, ocorreu uma segunda explosão que a jogou no chão. Morgana contou que ficou tudo escuro e estava tonta. Mas, como estava numa parte do bar a céu aberto, não foi atingida pelas explosões. Mesmo assim uma viga de concreto caiu sobre seu pé. Morgana conseguiu se desvencilhar da viga e sair do local.
– Foi horrível, tinha gente queimando e gente gritando – disse para sua mãe, Maria Locks Feldaus.
Morgana conseguiu contato com o Brasil por volta das 16h30min de sábado (horário de Brasília). O fuso horário em relação a Bali é de 12 horas. Morgana disse que tinha muita gente caída e tentando sair, mas não teve como ajudar ninguém. Muitas pessoas acabaram morrendo vítima da explosão e do fogo. Os dois primeiros hospitais procurados por Morgana estavam lotados e ela só conseguiu atendimento num terceiro. Ela quebrou o pé e sofreu queimaduras leves, por causa do forte calor.
Maria Locks Feldaus disse que, durante a ligação de Morgana, a filha tentou tranqüilizar a mãe dizendo que estava bem. Mas Maria sentiu a aflição na voz da filha durante os 15 minutos em que conversou com ela. Morgana ainda falou com a irmã Maurice, que mora em São Paulo, no domingo. A família agora aguarda a confirmação da ida de Morgana para Hong Kong.
As informações são do Diário Catarinense.
Grupo RBS Dúvidas Frequentes | Fale Conosco | Anuncie | Trabalhe no Grupo RBS - © 2009 clicRBS.com.br Todos os direitos reservados.