| 14/10/2002 20h03min
A região de Washington, nos Estados Unidos, iniciou a semana em estado de alerta máximo. O franco atirador que já matou oito pessoas e feriu duas outras deixou a população das imediações da Capital norte-americana livre dos ataques durante o fim de semana. Ainda assim, a caçada ao criminoso continua.
Criminólogos dos EUA suspeitam que o assassino seja um "guerreiro de segunda a sexta-feira", que mora em uma área próxima ao local dos ataques e que teria um emprego em um horário e local que favoreceriam os crimes. No final de semana, a polícia recebeu vários chamados de alerta, mas nenhum vinculado ao assassino que usa um fuzil de alta velocidade e dispara apenas um tiro por vítima.
Na noite de sábado, um homicídio em Maryland levou a polícia a acreditar que o atirador havia agido de novo, mas se tratava de um caso isolado. No domingo, autoridades receberam telefonemas alertando para um disparo perto da sede do governo de Montgomery, no centro de Rockville, mas nada foi encontrado. A área ficou várias horas isolada.
O franco atirador tem causado pânico e gerado insegurança nos arredores de Washington desde o último dia 2. Em 7 de outubro, o assassino feriu gravemente um estudante de 13 anos em frente a uma escola no Estado de Maryland, junto ao Distrito de Columbia. A última morte ocorrer na sexta-feira: um homem de 53 anos, pai de seis filhos, foi alvejado enquanto abastecia seu carro em Fredericksburg, Virginia.
Após 12 dias de investigação, a polícia ainda não divulgou detalhes sobre suspeitos. Mas, no sábado, autoridades divulgaram o "retrato falado'' de uma caminhonete, que, segundo testemunhas, foi vista em mais de um dos quatro locais de atentados no dia 3 de outubro, no condado de Montgomery. Os policiais também investigam uma van Chevrolet vista na sexta-feira.
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