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As buscas por informações sobre o terceiro-sargento gaúcho Marco Antônio Farias, do 19º Batalhão de Infantaria Motorizado (19 BIMTz), de São Leopoldo (RS), continuam na Ilha de Bali, Indonésia. Ele está desaparecido desde sábado, dia 12, durante os atentados que destruíram duas casas noturnas da ilha e deixaram pelo menos 189 mortos – último número divulgado. Nesta quarta, 14 de outubro, Faria foi procurado em hospitais e necrotérios da ilha.
O sargento estava em Bali com outros nove militares gaúchos desde o último dia 6, em licença da missão brasileira da qual participa desde 16 de junho no Timor Leste, a duas horas de vôo da ilha indonésia. Pelo menos dois de seus colegas do 19 BIMTz, o soldado Martin Luther Agner e o terceiro-sargento Cláudio de Oliveira Souza, também estavam com ele no sábado à noite na casa noturna Sari Club, na praia de Kuta, em Bali, no momento da explosão.
Agner se feriu durante o ataque, mas já deixou o hospital e voltou para Dili, capital do Timor Leste, em um avião fretado pelas Nações Unidas ao lado dos oito colegas que estavam no local. Ele foi o último colega a ver Farias antes do atentado.
As escassas informações aprofundaram o clima de angústia e consternação entre amigos e familiares. Na casa onde Farias vive com os pais e a irmã caçula, no bairro Santa Tereza, na cidade gaúcha de São Leopoldo, é intensa a movimentação de militares e de amigos, prestando solidariedade. Um grupo de vizinhos organizou na Capela Santo Antônio, a 40 metros da casa da família do sargento, uma novena de orações, que contou com a participação de familiares.
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