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Criticada por ignorar pedidos para reprimir ações terroristas, a Indonésia prometeu nesta quarta, dia 16, implementar por decreto presidencial uma dura legislação antiterrorismo.
Como medida inicial, o país formou uma equipe de investigadores internacionais para caçar os responsáveis pelos atentados em Bali, que mataram, no último sábado, dia 12, pelo menos 181 pessoas e deixaram dezenas de feridos.
Uma lei contra o terror está sendo debatida há vários meses no país. Mas, devido ao atentado, sua entrada em vigor deve ser acelerada. A proposta coloca de um lado entidades de direitos humanos, que temem abusos, e, de outro, os grupos que defendem uma postura mais severa contra o terror.
Mesmo com o governo indonésio prometendo ser mais agressivo no combate ao terror, o ministro da Segurança, Susilo Bambang Yudhyono, garantiu que o Jemaah Islamiyah – grupo extremista islâmico supostamente ligado à Al-Qaeda e identificado como provável executor do atentado – não existe na Indonésia.
Em Bali, sobreviventes e parentes dos mortos e desaparecidos estão cada vez mais frustrados com a demora na identificação das vítimas. Entre os desaparecidos estão dois brasileiros, o gaúcho Marco Antônio Farias e o paulista Alexandre Watake.
Após interrogar, na terça, dois suspeitos de envolvimento no atentado, a polícia de Bali informou ter prorrogado a detenção dos acusados. Eles foram obrigados a depor após a carteira de identidade de um deles ter sido encontrada no local da explosão. Informações de que um terceiro homem – ex-membro da força aérea – teria confessado ser o construtor da bomba foram negadas pela polícia.
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