Em meio à turbulência financeira e técnica que o Joinville atravessa, um fax trouxe um pouco de luz ao clube. Através dele, o Banco do Estado de Santa Catarina (Besc) manifestou o interesse em ser mais um patrocinador do tricolor. As negociações que podem render R$ 80 mil mensais aos cofres da Arena já começaram.

– Enviamos dois modelos de patrocínio aos diretores do banco – disse o presidente do JEC, Adelir Alves.

De acordo com as propostas dos dirigentes tricolores, o Besc poderia explorar sua marca de duas maneiras. Por R$ 30 mil mensais, colocaria seu nome nas mangas da camisa do Joinville. Se preferir uma visibilidade maior, a estampa poderá ser colocada na parte da frente do uniforme por R$ 80 mil mensais.

Dinheiro que amenizaria a perda de 50% do que o clube faturava com o patrocínio da Consul. A empresa reduziu de R$ 150 mil para R$ 75 mil o valor do contrato.

– Percebo que a torcida do Joinville é muito grande e quem apostar no clube só tem a ganhar – aposta Adelir Alves.

O JEC confirmou nesta quarta uma parceira com a Sociedade Esportiva Irineu. Todas as divisões de base serão transferidas para a sede no bairro Cubatão, distante dez quilômetros do centro da cidade, que conta com campo de futebol, academia e alojamento. O Joinville vai pagar R$ 10 mil por mês de aluguel.

Na tentativa de se livrar do rebaixamento, a diretoria reduziu para R$ 5 o valor dos ingressos da arquibancada descoberta para a partida de domingo, contra o Marcílio Dias. Para as cadeiras, os preços (R$ 35) não sofrerão alterações.

Ainda fora das quatro linhas, importantes vitória do JEC. Além da punição ao Próspera que perdeu 12 pontos e está automaticamente rebaixado no Catarinense, o zagueiro Jonas e o atacante Gringo foram julgados e punidos com apenas um jogo de suspensão pelo TJD da Federação Catarinense de Futebol. Como já cumpriram, estão livres para atuar contra o Marcílio Dias no domingo.

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