| 24/04/2007 18h41min
A Honda terminou a temporada de 2006 sendo a grande promessa para 2007 na Fórmula-1. Nas últimas seis corridas do ano passado, a escuderia japonesa chegou a vencer prova com Jenson Button na Hungria e parecia seguir para uma excelente seqüência neste ano. Porém, não foi o que se viu. Sem o forte patrocínio tabagista e correndo com seu novo carro ecologicamente correto, Jenson Button e Rubens Barrichello vêm sofrendo com um mau resultado atrás do outro. Mas segundo o brasileiro, a queda de rendimento não é culpa do motor, da saída do patrocinador ou dos pilotos: é do túnel de vento.
– Ou o túnel de vento não está produzindo os resultados corretos, ou as peças que saem de lá não estão saindo certas. Preciso dizer que o carro melhorou muito no túnel, mas essa evolução ainda não surtiu efeito na pista – explicou Rubinho, o pilotos mais experiente da F-1 na atualidade.
Construído com o custo de US$ 50 milhões, o equipamento aerodinâmico da Honda foi construída em uma de suas sedes, na cidade inglesa de Brackley. Porém, alguns dos próprios funcionários da Honda sugerem que a construção pode ter sido feita de maneira precipitada, apressando o prazo de definição das obras.
A aposentadoria de Barrichello da F-1 vem sendo especulada para o final desta temporada, mas os boatos parecem não perturbar o brasileiro. Segundo ele, os próximos testes da categoria serão extremamente importantes para anular o arrasto aerodinâmico e a instabilidade dos freios do RA107.
As sessões de treinos ocorrem entre os dias 30 de abril e 2 de maio, no circuito de Barcelona. Até lá, o brasileiro promete continuar dando o máximo.
– Vou continuar tentando e pisando fundo no acelerador – prometeu Rubinho, cuja equipe ainda não pontuou.
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