Atual número sete do ranking de entradas da ATP, o espanhol Tommy Robredo sofreu para conquistar sua vaga na nas quartas-de-final do Torneio de Estoril. Segundo cabeça-de-chave da competição, Robredo precisou de 2h27min para passar de virada pelo também espanhol Alberto Martín, saído do qualifying, com parciais de 6/7 (7-4), 7/5 e 6/2.

Foi o quarto confronto entre os dois compatriotas, sendo que Martin continua apenas com uma vitória no currículo. Para aumentar a margem de triunfos sobre o catalão, Robredo precisou confirmar 69% dos pontos no primeiro serviço e conquistar seis quebras no jogo. Com isso, conseguiu reverter a desvantagem de 3/0 que chegou a ter na segunda parcial.

Vice-campeão da competição em 2005, quando foi batido por Gastón Gaudio, Tommy Robredo participa do torneio português pela quarta vez, onde ainda chegou às quartas-de-final em 2004 e às semifinais em 2003. Animado após o duelo, o classificado espanhol explicou sua teoria para compreender a 'animação' de Martín no duelo.

– Dentro de quadra está tudo igual, embora alguns adversários talvez sintam uma motivação especial para tentar bater alguém que se encontra melhor colocado no ranking de entradas. Mas acredito que, na verdade, é a mesma coisa. Para mim, o melhor de tudo isso é estar entre os melhores e não junto com os piores. Prefiro que seja assim – afirmou.

Classificado para as quartas, Robredo enfrenta agora o sétimo cabeça-de-chave Agustín Calleri, que nem precisou levar o duelo argentino contra Juan Martín del Potro até o final para avançar. O placar do jogo indicava 7/5 e 1/0 a favor de Calleri, quando Del Potro foi obrigado a abandonar com febre.

Até aqui, o espanhol e o argentino se encontraram seis vezes em quadra, com três vitórias para cada lado – o que, claro, deixa Robredo atento.

– Não será fácil, como nunca é quando nos enfrentamos. Sei que posso perder, como aconteceu na semana passada (no Torneio de Barcelona), mas sei que, jogando meu melhor, tenho condições de ganhar – afirmou.

Apesar de ter sido favorecido com o abandono do compatriota, Calleri fez questão de demonstrar sua desconfiança em relação à desistência de Del Potro.

– Nós nos encontramos no hotel pela manhã e, apesar de não estar com uma cara boa, me parecia em condições de jogar. Acho que ele escondeu bem a febre – disparou.

GAZETA PRESS