| 24/10/2002 08h20min
Guerrilheiros chechenos e negociadores russos tiveram nesta quinta-feira, dia 24, a primeira rodada de conversações para a libertação das cerca de 700 pessoas mantidas reféns num teatro de Moscou. Os 40 rebeldes separatistas armados querem o fim da guerra na Chechênia e dão sete dias de prazo ao governo russo.
Uma das reféns disse por telefone que a situação é crítica. Um deputado checheno está no teatro conversando com os sequestradores. Segundo os rebeldes chechenos, há explosivos espalhados pelo local. As primeiras pessoas que deixaram o edifício informaram que membros do grupo têm explosivos amarrados ao corpo e ameaçam detonar o material, caso a policia invada o prédio. Nesta manhã, 15 reféns foram libertados, entre eles mulheres e crianças.
A Cruz Vermelha Internacional ajuda nas negociações para a libertação dos reféns no teatro de Moscou. Dois representantes da entidade estão no prédio com medicamentos e equipamentos médicos. O presidente da Rússia, Vladimir Putin cancelou, viagem ao Exterior para acompanhar a situação. O ato é classificado pelo Kremlim como o mais grave desde os atentados de 11 de setembro nos Estados Unidos.
Segundo Putin, a ação foi planejada no Exterior e pelos mesmos criminosos que agem contra as forças russas na Chechênia. Toda a cidade de Moscou está em alerta. A Praça Vermelha foi fechada para turistas e, durante a madrugada, uma explosão foi ouvida nas proximidades do teatro, mas não há informações a respeito.
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