| hmin
Tarso Genro (PT) evitou contatos com a imprensa nesta segunda, dia 28, um dia depois da realização do segundo turno, que deu a vitória a Germano Rigotto (PMDB) na disputa pelo Palácio Piratini. A agenda do ex-candidato foi de descanso e contatos políticos com partidários. Pela manhã, Tarso foi ao escritório, na Rua Mostardeiro, em Porto Alegre, onde despachou assuntos particulares.
Às 14, o ex-prefeito de Porto Alegre participou de uma reunião na sede estadual do PT, na Avenida João Pessoa. No encontro, também estavam o presidente estadual do partido, David Stival, e os coordenadores de campanha Francisco Vicente, Paulo Ferreira e Cézar Alvarez. Foram discutidos a agenda de debate interno sobre os motivos que levaram o PT à derrota, a relação com o governo de Luiz Inácio Lula da Silva e a nova condição de oposição no Rio Grande do Sul. Também serviu para acertar as linhas centrais da entrevista coletiva que Tarso pretende conceder nesta terça, a partir das 15h, na última atividade do comitê de campanha da Frente Popular (PT-PCB-PC do B-PMN).
O futuro político de Tarso ainda é incerto. Dentro do partido, existe a visão de que o ex-prefeito de Porto Alegre correu um risco elevado ao subverter a lógica natural da candidatura de Olívio – ao vencer as prévias em março de 2002 –, e pode pagar um preço político. O nome de Tarso aparece em exercícios de especulação sobre a composição do ministério, embora as chances de Olívio serem maiores, pela ligação política do governador com Lula, com que fundou o PT há 22 anos. Antes de criar a corrente a qual atualmemte pertence, a Unidade Popular Socialista (UPS), Olívio militava na Articulação Unidade na Luta, do próprio Lula e do presidente nacional do PT, José Dirceu.
Acompanhe todos os números da apuração no especial Eleições 2002.
Grupo RBS Dúvidas Frequentes | Fale Conosco | Anuncie | Trabalhe no Grupo RBS - © 2009 clicRBS.com.br Todos os direitos reservados.