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O PFL ratificou nesta quinta-feira sua decisão de fazer uma oposição "responsável'' ao governo de Luiz Inácio Lula da Silva, mas deve insistir em pleitear o aumento do salário mínimo de R$ 200 para R$ 240 no próximo ano. O partido também assumiu compromisso com a execução das reformas anunciadas pelo presidente eleito em seu pronunciamento no dia 29.
Após reunião da Executiva do partido nesta manhã, que reuniu as principais lideranças da sigla, incluindo o ex-senador Antônio Carlos Magalhães (BA) e o vice-presidente da República Marco Maciel, o PFL divulgou uma nota em que felicita Lula por sua "legítima e democrática vitória''. Do pronunciamento de Lula, o presidente do PFL, Jorge Bornhausen, destacou como positivos os compromissos com a responsabilidade fiscal, o controle da inflação, a soberania do país nas negociações internacionais e com as principais reformas.
Para o vice-presidente Marco Maciel, o importante neste momento é mostrar "a unidade do partido''. Ele referia-se à divisão interna durante a campanha presidencial, em que parte do PFL, como ele, apoiou o candidato José Serra, e outras lideranças, como ACM, preferiram dar apoio a Lula, além dos apoios a Ciro Gomes, do PPS, no primeiro turno.
A ex-governadora do Maranhão Roseana Sarney e o vice-governador eleito de Minas Gerais Clésio Andrade, que apoiaram a eleição de Lula, também estão de acordo com a nota divulgada e com "unidade partidária'', segundo Bornhausen.
Bornhausen foi reticente ao ser perguntado sobre projeção de aumento de salário mínimo para o próximo ano, afirmando que essa discussão será feita quando o PT apresentar uma proposta. Ele sinalizou, porém, que assim como as outras lideranças do partido, aprova um aumento maior do que os R$ 11 (ou 5% de aumento) previstos atualmente do Orçamento de 2003. As informações são da Reuters.
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