| 05/11/2002 19h59min
O governador eleito do Rio Grande do Sul, Germano Rigotto, levou nesta terça, dia 5, ao presidente Fernando Henrique uma reivindicação. Assim como o governo de Minas Gerais, o peemedebista também gostaria que o Estado começasse a receber da União créditos no valor de R$ 900 milhões. FH argumentou que a questão de Minas ainda está em análise e que a documentação dos Estados precisam estar em dia para que o repasse seja feito.
Durante a reunião, Rigotto e FH discutiram a posição que PMDB vai adotar no governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT). O gaúcho voltou a defender uma postura de apoiar Lula sem, no entanto, integrar a base de aliada do PT.
– A minha posição é de que o PMDB deve apoiar o governo, mas sem participar dele, de forma a dar sustentabilidade ao presidente eleito principalmente no primeiro ano de governo – afirmou.
Segundo o novo governador gaúcho, o presidente está tranqüilo e satisfeito com o processo de transição. Na opinião dele, a postura do presidente tem se refletido nas mudanças de governo em todos os Estados.
– Ele acha que temos que pensar primeiro nas questões essenciais ao país – disse Rigotto.
Germano Rigotto deve se encontrar nesta quarta, dia 6, com Lula para discutir os principais projetos para o Estado. O encontro está marcado para as 14h, no Centro de Treinamento do Banco do Brasil, sede da transição.
O peemedebista avaliou que o futuro presidente possui todas as prerrogativas para aprovar e colocar em prática a reforma tributária defendida com firmeza por Lula durante a campanha eleitoral como um dos elementos fundamentais para que o país volte a crescer. Ele destacou, em especial, a participação do coordenador da equipe de transição de Lula, Antônio Palocci, na articulação do projeto da reforma que até hoje não foi votado pelo Congresso.
– Palocci foi meu braço direito na reforma tributária. É um homem agregador, uma pessoa preparada, pois foi um dos construtores do projeto que a equipe econômica do governo não deixou avançar. É uma reforma fundamental, que não deve passar dos seis primeiros meses de governo – avaliou.
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