Comandado agora pelo ex-jogador Hugo Sánchez, o México quer desafiar a atual hegemonia de Brasil e Argentina no continente sul-americano e chega forte na luta pela conquista da Copa América da Venezuela, que começa nesta terça.

– Queremos estar entre Brasil e Argentina e brigar pela Copa América, principalmente pelo histórico de ambos na competição – disse Sánchez, que, no entanto, vem de derrota para os Estados Unidos na final da Copa Ouro, da Concacaf.
 
Atacante do México na primeira participação do país na Copa América (em 1993, no Equador), o técnico não hesitou em afirmar que este torneio, o mais antigo do mundo entre seleções, só perde para a Copa do Mundo em importância.
 
O maior ídolo do futebol mexicano assumiu como técnico da seleção em novembro de 2006. Campeão mexicano duas vezes com o Pumas e amparado por sua grande carreira como artilheiro, ele conseguiu fazer a torcida do país voltar a acreditar no time.
 
Mas para fazer frente a Brasil e Argentina, o México precisará jogar mais do que jogou na Copa Ouro, quando teve dificuldades para vencer Cuba, Costa Rica e Panamá, além de perder para Honduras, vencer Guadalupe por um magro 1 a 0 nas semifinais e perder o título para os norte-americanos.
 
Sem dúvida, o torneio sul-americano trará adversários mais complicados para a seleção mexicana. E o primeiro deles é o Brasil, atual campeão, na primeira rodada do Grupo B, nesta quarta. Equador e Chile completam a chave.
 
Se passar da primeira fase, a seleção mexicana pode chegar tão longe quanto em sua primeira participação, quando perdeu para a Argentina na decisão. A intenção é entrar para a história e ser o primeiro país de fora da América do Sul a levar a taça.