| 30/06/2007 21h43min
Se antes do jogo o empate contra o Santos na Vila Belmiro era considerado um bom resultado, o mesmo não se pode dizer depois dele. Na avaliação do técnico Mano Menezes, o Grêmio foi melhor que o rival na partida deste sábado e merecia ter voltado para Porto Alegre com os três pontos na bagagem.
– Antes do jogo, nós entendíamos que o empate era um bom resultado. Quatro pontos em seis disputados fora de casa é um bom pacote, que fecharíamos de olhos fechados antes de jogar contra Inter e Santos fora. Mas pelas oportunidades que criamos, deixamos de fazer os três pontos – lamentou o treinador.
Questionado pela baixa qualidade técnico do duelo deste sábado, que não lembrou em nada os confrontos entre as duas equipes há menos de um mês, pelas semifinais da Copa Libertadores, Mano Menezes culpou os desfalques. O Grêmio entrou em campo sem Teco, Tcheco, Tuta e Carlos Eduardo, sem contar os reservas Schiavi, Bruno Teles e Amoroso.
– Uma equipe como o Grêmio, que é considerada dentro da média e nunca foi favorita para nada até agora, quando perde sete ou oito jogadores como nós perdemos, tem que haver uma compreensão. Mesmo assim, estamos dando boas respostas. Não perdemos o nosso padrão tático – elogiou.
Mano Menezes aproveitou para dar um puxão de orelhas em Patrício. O lateral-esquerdo deixou o gramado da Vila Belmiro afirmando que os jogadores ofensivos do time deveriam ser cobrados por perderem tantas chances, exatamente como, na avaliação do jogador, os de defesa o são quando falham.
– O Patrício tem que jogar, quem cobra é treinador. Não é hora de fazer frase de efeito, é hora de ter o mesmo respeito pelos jogadores da frente como nós tivemos por ele, por exemplo, em jogos anteriores, jogos decisivos. A cobrança recai sobre todos na derrota, assim como os elogios na vitória – disse Mano.
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