Depois de seis anos, a seleção russa masculina de vôlei volta a fazer uma final de Liga Mundial. Neste sábado, o time bateu os Estados Unidos nas semifinais da competição, que estão sendo disputadas na Polônia, por 3 sets a 1, parciais de 25/22, 17/25, 25/13 e 25/21.

Agora, os russos aguardam a definição de seu adversário na decisão, programada para este sábado. A vaga será disputada a partida das 15h (de Brasília) entre os donos da casa e o Brasil, que tenta alcançar sua sétima final consecutiva. Ironicamente, na última vez que a Rússia chegou à decisão, em 2001, bateu justamente o time de Bernardinho, em decisão realizada em Belo Horizonte. É o único título do país no torneio.

Assim como aconteceu na partida contra a Polônia, nesta sexta-feira, a equipe do Estados Unidos falhou no momento decisivo do primeiro set. Depois de não deixar os russos escaparem durante a etapa inteira, novamente a equipe da América do Norte pecou no final da etapa. Melhor para a Rússia, que fechou a primeira etapa em 25 a 22.

Na etapa seguinte, porém, o time norte-americano resolveu acordar e rapidamente abriu 14/09, já que os saques da equipe começaram a entrar muito bem. Com tamanha vantagem a ser tirada, os russos não conseguiram virar o placar e acabaram derrotados por 25/17.

Para compensar, porém, a Rússia entrou com tudo na terceira etapa e, devolvendo o bombardeio no saque, simplesmente arrasou os rivais no terceiro set: 25/13. Destaque também para o levantador Vadim Khamuttskikh. Capitão da equipe, ele fez uma bela distribuição de bolas para os atacantes da equipe.

A derrota contundente teve efeitos distintos nas equipes: enquanto os russos jogavam cada vez com mais agressividades, os norte-americanos pareciam abatidos e erraram muitas jogadas fáceis no início da quarta etapa. Mesmo assim, a Rússia não conseguiu escapar no placar até metade da etapa, mantendo uma vantagem de cerca de dois pontos.

Valente, os Estados Unidos chegaram a encostar em 20 a 19, mas o bloqueio russo tratou de encerrar qualquer reação dos rivais. A recepção norte-americana então parou de funcionar e os europeus fizeram o ponto final em um saque para fora dos adversários.

GAZETA PRESS