Responsável pela distribuição das jogadas na seleção brasileira masculina de vôlei, o capitão Ricardinho foi eleito o melhor jogador da Liga Mundial, competição em que neste domingo o Brasil conquistou seu sétimo título, e quinto consecutivo. Quando a premiação foi anunciada, Ricardinho emocionou-se e começou a chorar.

O time nacional também teve outro premiado: o meio-de-rede gaúcho Gustavo, considerado o melhor bloqueador. Vice-campeã, a Rússia ganhou três prêmios individuais: melhor atacante (Berezhko), melhor sacador (Poltavsky) e maior pontuador (Poltavsk). Dona da casa, a Polônia teve o melhor levantador (Zagumny) e o Estados Unidos, dono da medalha de bronze, teve o melhor líbero (Lambourne).

– O Ricardo foi excelente. Ele fez uma Liga Mundial excepcional. Ditou o ritmo do time, foi o motor de nossa equipe. Em todas as partidas ele fez o time girar da maneira correta. Ele merece muito o prêmio. O Gustavo foi outro guerreiro. Se não estava tão bem no saque, ele compensou com o bloqueio. Com certeza foi uma peça fundamental na nossa conquista – elogiou o técnico Bernardinho.

Gustavo, no entanto, acredita que ainda precisa melhorar. Mesmo assim, ele não deixou de comemorar o título.

– O mais importante foi ter sido campeão. O prêmio individual também é importante, mas fica em segundo plano. Acho que fui bem no ataque e no bloqueio nesta competição. Até mais do que eu esperava. Sei que preciso melhorar no saque, já que errei bastante nesse fundamento. No entanto, é bom eu saber onde estou menos eficiente, já que posso me dedicar mais nos treinamentos. Quanto ao prêmio, dedico à minha esposa Raquel e aos meus filhos – comentou o central.