Quando chegou ao Joinville, nas últimas rodadas do Catarinense, Marcelo Pitol tinha dois objetivos: ajudar o clube a não cair para a segunda divisão e fazer a torcida esquecer os antecessores da posição durante a competição.

A bruxa andava solta no gol do JEC e a equipe chegou a ter três goleiros diferentes, Willian, André e Luiz Müller. Pitol não conseguiu evitar a queda do tricolor, mas virou o dona da camisa 1 do time.

Na partida contra o Galo Adap, às 16h, domingo, na Arena, se ele não levar gol, o JEC garante vaga para a próxima fase na Série C do Brasileiro.

Apesar dos 25 anos, Pitol foi contratado como um jogador experiente por ter defendido o gol do Grêmio, de Porto Alegre (RS), em 2004. Mesmo sabendo da crise no Joinville, o goleiro aceitou o desafio de enfrentar a torcida cansada com as falhas de outros jogadores na posição. Depois de assumir a camisa 1 do Joinville, mesmo com as trocas de técnicos, ele foi titular em todas as partidas oficiais do clube.