| 08/08/2007 16h15min
O boxeador cubano Guillermo Rigondeaux, deportado pelo Brasil após desaparecer durante os Jogos Pan-Americanos, disse hoje que não desertou, mas teve um problema de indisciplina.
– Eu não desertei, aconteceram alguns problemas – disse Rigondeaux, que insistiu que tudo "foi mais uma questão de indisciplina".
Considerado o melhor boxeador cubano da atualidade, Rigondeaux disse que "espera orientações" das autoridades cubanas para definir seu futuro, e admitiu que não sabe se poderá voltar a praticar o esporte em Cuba.
Rigondeaux, de 26 anos e bicampeão mundial e olímpico, e Erislandy Lara, de 24 anos e campeão mundial da categoria meio-médio, desapareceram durante os Pan no Rio de Janeiro, mas foram localizados pela oolícia brasileira e deportados para Cuba no domingo passado.
Os dois foram levados para uma casa de visitas em Cuba, onde ficaram com seus familiares até a manhã de hoje, quando foram autorizados a voltar para suas casas.
Rigondeaux disse ele e seu colega foram entrevistados por funcionários do Comitê Central do Partido Comunista e sofreram pressões.
– Saímos da Vila (Pan-americana) sem autorização, cometemos uma grande indisciplina e estamos dispostos a assumir o que for necessário – declarou Rigondeaux.
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