A imprensa britânica vive uma segunda-feira agitada com a repercussão do GP da Bélgica, realizado no último domingo. Após as declarações do inglês Lewis Hamilton sobre uma manobra polêmica de seu companheiro de McLaren, Fernando Alonso, que o tirou as possibilidades de vitória, as publicações criticaram o bicampeão mundial.

O The Times inicia a matéria explicando, com sarcasmo, que "em outras profissões se você ameaçar seu chefe e começar uma crise na companhia que custará US$ 100 milhões (cerca de R$ 200 milhões) é provável que você seja despedido". A reportagem, que acompanha uma charge de deboche, remete à multa histórica dada a McLaren pela Federação Internacional de Automobilismo (FIA) devido à condenação pelo caso de espionagem contra a Ferrari.

– Apesar do dano provocado por Alonso nesta temporada, Dennis (Ron, chefe da equipe) parece estar disposto a perdoar o temperamental bicampeão espanhol - diz a matéria do The Times, que considera o banco espanhol patrocinador da McLaren como um dos motivos que mantém Alonso na equipe.

Já outra publicação britânica, o The Independent frisa bem as palavras de inglês estreante na F-1 e titula sua reportagem como "Hamilton em pé de guerra".

– Assisto à Fórmula-1 há quatro anos e Fernando sempre se queixa de outras pessoas serem anti-esportivas com ele. Mas no domingo ele tratou de me tirar da pista deliberadamente. Para alguém que o tem como ídolo isso não é um bom exemplo – publica.

Por outro lado, o diário sensacionalista The Sun explica o que aconteceu no circuito belga de de Spa-Francorchamps como uma medida deseperada de Alonso contra Lewis. Além disso, a publicação também destaca a resposta de Hamilton a declaração do presidente da FIA, Max Mosley, que afirmou que o inglês seria um campeão do mundo ofuscado.

– Temos trabalhado muito durante este ano e ninguém da equipe fez nada de errado. Não entendo porque ele disse isso – diz o líder do campeonato.

As informações são do GloboEsporte.com.

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