| 10/10/2007 07h51min
Que Kaká, que Ronaldinho. Desconhecido da torcida brasileira até ser convocado para amistosos em maio, o centroavante Afonso foi um dos jogadores mais procurados pela imprensa na apresentação da Seleção na Granja Comary, em Teresópolis (RJ), nesta terça.
Até um repórter de TV da Suécia esteve atrás de Afonso, que foi campeão nacional e Bola de Ouro em 2004 pelo Malmö. O motivo do assédio foram os sete gols que ele marcou na goleada de 9 a 0 de seu clube, o Heerenveen, sobre o Heracles pelo Campeonato Holandês, no domingo. Mas o atacante mineiro de 26 anos - maior artilheiro da história do torneio com os 34 gols da temporada passada - esnobou seu novo recorde:
– Tenho feito muitos gols há muito tempo. Não é à toa que o Dunga confia em mim.
Para ele, na briga com Vágner Love pela vaga de titular o mais importante foi o "golzinho" nos 3 a 1 sobre o México, no último amistoso do Brasil antes das Eliminatórias. Dunga também deixou claro que a proeza de domingo não garante a camisa 9 para Afonso:
– Ele não está no céu só porque fez sete gols. Tem que seguir trabalhando.
Moral, Afonso ganhou. Vejam o que ele disse sobre uma possível concorrência com Ronaldo, do Milan, no futuro:
– Ronaldo é um grande jogador, sim, mas não uma ameaça.
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