| 25/10/2007 17h03min
A primeira-dama e candidata presidencial argentina, Cristina Fernández, se declarou, nesta quinta-feira, contra o aborto, um dos poucos assuntos polêmicos nos quais assumiu uma posição clara ao longo da campanha. Na Argentina, o aborto é legalizado em casos de risco de vida e estupro de mulheres incapacitadas.
No dia do encerramento de campanha e em uma das muitas reuniões concedidas desde que voltou à imprensa local, Cristina afirmou que sempre foi contra a interrupção voluntária da gravidez. Mas ponderou que também é contra estigmatizar os que pensam de outra maneira.
A candidata e esposa do presidente Néstor Kirchner, que, segundo todas as pesquisas sairá vencedora no domingo, se declarou convicta de que defender a descriminalização do aborto não significa necessariamente ser a favor da prática.
A declaração de Cristina Fernández, apesar de ponderada, é uma das poucas definições em assuntos delicados que fez nas entrevistas concedidas desde
quarta-feira.
A primeira-dama
praticamente não esclarece o que se propõe a fazer se estiver no cargo de presidente ano que vem. Em entrevista transmitida na noite de quarta-feira, ela evitou responder o que significa exatamente seu slogan "Sabemos o que falta, sabemos como fazer".
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