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O governo Bush disse ter recolhido informações confiáveis de que militantes da rede Al-Qaeda receberam uma arma química no Iraque no mês passado ou no final de outubro. A informação consta na edição desta quinta, dia 12, do jornal The Washington Post. Citando dois funcionários que tiveram acesso à informação e a sua fonte, o jornal afirma que analistas dos EUA suspeitam que o artefato usa o gás de nervos VX e foi contrabandeado através da Turquia.
Essas fontes, que teriam falado ao jornal sem autorização da Casa Branca, não quiseram revelar a fonte da informação, mas garantiram que é confiável. O jornal afirmou que a transação envolveu o grupo sunita libanês Asbat al Ansar, que é ligado à Al-Qaeda e recentemente estabeleceu uma base no norte do Iraque. As fontes do jornal dizem não saber, entretanto, se o Asbat al Ansar agiu por conta própria ou em nome da Al-Qaeda.
Outras fontes do jornal, porém, disseram que a informação sobre o tráfico de armas químicas não é confirmada. Se a notícia for verdadeira, será a maior prova de que a Al-Qaeda recebe assistência material no Iraque, como acusa o governo norte-americano, que vê um eventual ataque ao país como parte da sua "guerra ao terrorismo''. O Iraque nega que tenha armas de destruição em massa. Gordon Johndroe, o único funcionário autorizado pelo governo a comentar o assunto, disse que não há evidências concretas de que a Al-Qaeda teve acesso a armas químicas. As informações são da agência Reuters.
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