| 07/11/2007 07h13min
O presidente afastado do Departamento Estadual de Trânsito (Detran) Flavio Vaz Netto foi liberado por volta das 4h desta quarta-feira da carceragem da Polícia Federal em Porto Alegre. Ele foi detido na terça-feira durante a Operação Rodin, juntamente com outros suspeitos de envolvimento em um esquema que teria desviado R$ 40 milhões dos cofres do Estado nos últimos quatro anos.
Infográfico: como funcionava o esquema
Segundo um dos advogados de Vaz Netto, Fernando Moreira, ele foi solto após prestar depoimento durante cerca de uma hora.
— Entendeu a Polícia Federal que o doutor Flavio Vaz Netto prestou seu depoimento (...) e não tinha mais porque estar detido — disse.
O advogado disse que
Vaz Netto está em sua residência descansando e deverá conceder uma entrevista coletiva
ainda hoje. Ele afirmou ainda que ficou comprovado durante o depoimento que o seu cliente não tem relação com os fatos, e que a soltura dele comprova sua inocência.
— Isso tudo que é denunciado acontece no início de 2000, 2001, 2002, e o doutor Flavio Vaz Netto assumiu há sete meses.
Patrícia Bado, mulher do ex-presidente da autarquia Carlos Ubiratan, também detida, foi liberada por volta das 20h de terça-feira.
Além do presidente do Detran, foi preso o seu antecessor no cargo, Carlos Ubiratan dos Santos, além de outras 12 pessoas. Se indiciados, poderão responder por crimes como formação de quadrilha, fraude em licitações, tráfico de influência, sonegação fiscal, estelionato, peculato e corrupção ativa e passiva. A Polícia Federal acredita que a fraude contribui para que o preço da carteira no Rio Grande do Sul, cujo custo médio é de R$ 805,71, seja o terceiro mais caro entre os 10 maiores Estados do país.
Estimativas da Polícia Federal apontam prejuízos de cerca de R$ 40 milhões aos cofres públicos desde 2002
Foto:
Arivaldo Chaves
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