| 09/11/2007 21h16min
Dos idealizadores da fraude contra o Departamento Estadual de Trânsito (Detran), três ainda continuavam no comando do esquema, revelou o procurador da República Enrico Rodrigues de Freitas. Pelo menos dois deles foram presos durante a Operação Rodin organizada pela Polícia Federal. Mesmo sem confirmar nomes, Freitas admite que a investigação reúne provas contra o terceiro integrante da cúpula da quadrilha, classificado como ''de um alto escalão".
Segundo o procurador da República, não há provas de que o esquema foi criado para pagamento de campanhas eleitorais. Freitas confirma, porém, que a PF investiga se parte da propina paga pelas fundações teria sido usada para esse fim.
Para permanecer no suposto esquema de fraudes no Departamento Estadual de Trânsito (Detran), fundações e empresas de consultoria envolvidas teriam pago propina mensal de até R$ 500 mil.
O dinheiro seria proveniente dos valores pagos pelo Estado, primeiro, à
Fundação de Apoio à Tecnologia e Ciência e,
depois, à sua sucessora, a Fundação Educacional e Cultural para o Desenvolvimento e Aperfeiçoamento da Educação e da Cultura (Fundae).
Entenda como funcionava a operação
Segundo o procurador da República Enrico Rodrigues de Freitas, a propina começou a ser paga em 2003. Nessa época, o valor era mais modesto: R$ 300 mil. No entanto, a investigação da Polícia Federal (PF) apontou que, nos últimos meses, o valor pago para os líderes do esquema chegou a R$ 500 mil.
— A propina era paga em dinheiro. Não havia transação bancária. O dinheiro alimentava todo o sistema, remunerava mais quem controlava o golpe — explica o procurador.
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Ubiratan e mais 12 pessoas foram detidas na terça-feira suspeitas de participação em fraude
Foto:
Arivaldo Chaves
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