Em entrevista à Rádio Gaúcha na tarde desta quinta-feira, o Superintendente Regional da Polícia Federal no Rio Grande do Sul, delegado Ildo Gasparetto, disse que a forma de abordagem para a detenção de Flavio Vaz Netto, presidente afastado do Detran, é normal e seguiu o "procedimento padrão" da Polícia Federal.

Infográfico: como funcionava o golpe

— Todas as operações da Polícia Federal são feitas assim. A chegada (da polícia) tem de ser com supremacia e superioridade. Até para segurança do próprio indiciado. Se ele sentir que pode reagir ou fugir, algo imprevisível pode vir a acontecer. Da classe A a E, vamos algemar todo mundo — disse Gasparetto.

O superintendente disse ainda que a campainha da casa de Vaz Netto foi tocada "durante meia hora", os policiais mostraram mandado de busca e apreensão e que o ex-presidente do Detran não foi algemado na frente da família para "não gerar constrangimentos perante a família".

— Flavio Vaz Netto cooperou o tempo todo com a polícia. Respondeu o que precisávamos e foi liberado. É a estratégia que estamos adotando. Mas se estas pessoas liberadas estiverem protegendo alguém ou aliciando outras pessoas, as medidas serão tomadas — concluiu Gasparetto.