| 11/11/2007 18h22min
A provável permanência do Náutico na Série A faz com que o técnico Roberto Fernandes receba elogios. Quando chegou ao time pernambucano, a equipe ocupava a zona de rebaixamento e o descenso era visto por muitos como inevitável. Além disso, o elenco convivia com atraso nos salários e chegou a ameaçar greve. Agora em paz, Fernandes revela que os jogadores não tinham a real intenção de se negar a disputar partidas.
– O atraso de salário é a pior coisa do futebol brasileiro. E contornar aquela situação foi difícil, mas a ameaça de greve foi uma forma de pressionar a diretoria. Mesmo se o salário não saísse antes do jogo, os atletas entrariam em campo – revelou o treinador.
Problemas salariais à parte, a retomada alvirrubra no segundo turno teve como destaque o meia Geraldo, que havia deixado o rival Sport na última temporada muito contestado. Fernandes, porém, afirma que sempre confiou no atual camisa 10 do Náutico.
– As informações que eu tinha do extracampo de Geraldo eram as piores possíveis, mas meu trabalho foi pequeno. Geraldo saiu daqui execrado pelo Sport e quando surgiu a oportunidade de defender um rival do mesmo estado, ele se comprometeu com os companheiros e com o Náutico.
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