| 12/11/2007 15h21min
O Brasil estreará, nesta quarta, na última fase da Copa do Mundo feminina de vôlei, disposto a garantir uma das três vagas olímpicas em jogo. O primeiro dos três obstáculos que a equipe terá de superar no Nippon Gaishi Hall, em Nagoya, será a líder e invicta Itália. Duas jogadoras em especial, além do técnico José Roberto Guimarães, conhecem bem o adversário. Até a temporada passada, a levantadora Fofão e a meio-de-rede Walewska foram comandadas no Despar Sírio Perugia pelo atual treinador da seleção italiana, Massimo Barbolini. A TV Globo e o canal Sportv transmitem a partida, a partir das 3h05min (de Brasília).
Fofão conhece as qualidades das jogadoras adversárias, entre elas a oposto Agüero, cubana naturalizada italiana.
– Assim como o Zé Roberto (comandou o Scavolini Pesaro no último Campeonato Italiano) e a Walewska, conheço bem o time italiano. Nós duas já jogamos e treinamos ao lado de atletas como Agüero, por exemplo. Poderemos ajudar com informações, já que conhecemos os pontos fracos e fortes delas – afirmou Fofão.
Em contrapartida, a capitã brasileira acrescenta que o treinador Massimo Barbolini usará das mesmas armas para tentar deter o Brasil.
– A partida será difícil, pois são, talvez, as seleções que mais bem se conhecem no vôlei mundial. O técnico italiano me conhece bem também. Eles jogarão baseados em estatísticas. Com isso, tenho de tentar fazer um jogo diferente, modificar um pouco, tentar surpreender – disse Fofão.
A meio-de-rede Walewska concorda com a levantadora e acredita que será fundamental o diálogo.
– Podemos trocar muitas informações antes, no vídeo, e durante o jogo. Saber quem pode receber uma determinada bola, decidir as diferentes direções de ataque. Outra contribuição será até no aspecto tático, com relação às escolhas da levantadora durante o fim de cada set. O fato do Zé Roberto ter visto de perto todas as jogadoras adversárias, durante o Campeonato Italiano, é fundamental – explicou.
A meio-de-rede comenta que será necessário ter o máximo de atenção com o trabalho de Massimo Barbolini.
– Tanto eu quanto Fofão já sabemos o que ele vai fazer durante o jogo. O importante é a gente tentar se antecipar a isso. A Itália cresceu muito e, desta vez, será a partida mais disputada entre as duas seleções. A Agüero é a principal jogadora do time, uma das melhores do mundo e está numa fase muito boa. Mas a conhecemos bem e sabemos a melhor maneira de marcá-la. Como o duelo terá um nível muito alto, nenhuma das equipes concentrará o jogo em uma jogadora só. O Brasil tem 12 pontos fortes. É o que faz a nossa força – disse Walewska, décima colocada nas estatísticas de bloqueio, com média de 0,57 por set.
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