| 13/11/2007 08h21min
O presidente da Petrobras, José Sérgio Gabrielli, antecipou ontem, em Roma, que a produção de hidrocarbonetos no megacampo de Tupi, descoberto recentemente na Bacia de Santos, atingirá o pico em 10 a 15 anos. A produção “será muito provavelmente” superior a 200 mil barris de petróleo equivalente (BOE) por dia, disse Gabrielli, em entrevista nos intervalos do Congresso Mundial de Energia. Ele ressalvou, porém, que ainda é muito cedo para estimativas mais precisas.
Infográfico: como é o campo de Tupi
Gabrielli observou que há sinais de que Tupi produzirá grande quantidade de gás natural, bem como de petróleo relativamente leve, mais barato para refinar do que aquele que a Petrobras extrai de outros campos no fundo do mar.
O presidente da Petrobras também disse que está
otimista sobre as negociações com a Bolívia para
ampliar os investimentos na produção de gás natural no país. No entanto, ele afirmou que a Petrobras não prevê aumento no volume de gás que o Brasil importa da Bolívia antes do encerramento do atual contrato, que vale até 2019.
— A situação na Bolívia está melhorando, estamos tendo mais clareza — afirmou Gabrielli.
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