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 | 10/12/2007 13h33min

Líder do governo admite possibilidade de adiamento na votação da CPMF

Falta de votos suficientes para aprovação motivaria troca de data

O líder do governo no Senado, Romero Jucá (PMDB-RR), admitiu nesta segunda-feira a possibilidade de adiar, para quarta ou quinta-feira, a votação da emenda que prorroga a Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF), prevista inicialmente para amanhã.

Infográfico: as idas e vindas da CPMF

— Ainda estamos fechando os números. Teremos as contas fechadas, justamente, só no momento da votação porque até lá qualquer senador ou senadora pode mudar de opinião — disse Jucá.

O governo trabalha para garantir os 49 votos necessários para aprovar a prorrogação da CPMF. Uma preocupação adicional, segundo Jucá, veio no sábado, quando a líder do governo no Congresso, senadora Roseana Sarney (PMDB-MA), sofreu uma queda, quebrou o braço e precisou fazer uma cirurgia de emergência em um hospital de Brasília. A ausência de Roseana pode significar um voto a menos para o governo na votação de amanhã.

— Cada voto é importante. Não dá para abrir mão de ninguém. Temos de votar com quórum máximo de 81 votos.

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