| 10/12/2007 19h23min
Uma hora antes da posse da nova presidente da Argentina, eram poucos os que seguravam bandeiras ou guarda-sóis à espera do primeiro pronunciamento da "Reina". Os clientes de restaurantes próximos ao Congresso tiveram sua tranqüilidade interrompida apenas a minutos da cerimônia, quando se formou o que enfim se pôde chamar de multidão. Para vigiá-la, a polícia circulava a pé, em triciclos, carros, cavalos e helicópteros.
Entre o público, um que outro cartaz solitário de apoio ao presidente boliviano Evo Morales, bandeiras gay, os tradicionais bumbos argentinos reaproveitados de outras ocasiões, manifestantes que chegaram atrasados e turistas orientais tentando entender o que fotografavam insandecidamente com suas modernas câmeras.
Adolescentes acompanhavam o minitumulto à distância, aproximavam-se, tiravam fotos com seu celular e seguiam, alheios ao acontecimento. A julgar pelo número de presentes, a maioria dos funcionários dispensados de seus empregos às 12h ignoraram
o motivo do feriado
facultativo e, se acompanharam a posse de Cristina, foi em casa, pela TV.
— Mas que pouca gente! — desestimulou-se uma mulher que por segundos cogitou acompanhar a posse, mas seguiu, como a maioria dos passantes, sem dar atenção ao evento.
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